Dezembro pra mim é misto de melancolia e um contentamento, que se alternam praticamente até o Natal. Depois, volto ao normal, alternando entre humores mais variados.
Hoje, quando eu me encontrar com você,
beija o meu ouvido.
E quando eu ficar nua,
escuta minha pele, toca minha alma.
Não mostra seu desejo, assim, rapidamente.
Mostra devagar.
Pra não me assustar.
Porque hoje carrego comigo uma alegria,
uma saudade, uma falta.
E elas podem ir, assim, de repente.
Porque de repente eu me vi aqui, frente a você.
O que eu queria dizer, era o que mesmo?
De mim e você?
De você sem mim?
Ou de nós dois?
Uma hora isso passa.
Um dia desses.
Depois daquela noite.
Antes do aviso.
Quem sabe, agora?
Me beija devagar?
Me beija?
E deixa eu sentir o beijo,
abraço, sua pele.
Deixa eu roubar com os dedos
um pouco de você.
Pra poder ir.
Sem adeus.
Carlota
15122010
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